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O tratamento em geral vai depender de diversos fatores, como a escolha dos procedimentos pós-operatórios específicos, da intervenção cirúrgica realizada, da extensão do envolvimento articular antes da cirurgia, das características individuais do paciente e das manifestações da doença (GABRIEL, PETIT E CARRIL, 2001). As opiniões variam quanto ao tratamento apropriado após fusão espinhal. Comumente o paciente é colocado em uma cama firme e colchão macio. O tempo de repouso ou de uso de dispositivos de sustentação externa como colares cervicais, coletes lombares etc, irão variar conforme o estado patológico, localização e extensão da fusão (CAMPBELL´S,1997). Outrora, acreditava-se que o paciente devia ser mantido em repouso absoluto na cama por pelo menos 6 semanas. Muitos outros autores permitiam a deambulação com uma sustentação leve, logo após a cirurgia. Para alguns casos em que se realizaria uma artrodese, hoje existe a alternativa da artroplastia de coluna, um tipo de cirurgia em que é feita a reconstrução das estruturas da coluna com materiais que permitem a manutenção do movimento (O´SULLIVAN, 2004). A artroplastia é um novo tipo de filosofia no tratamento cirúrgico das patologias da coluna, possibilitada pelo avanço tecnológico no desenvolvimento de materiais específicos. Antes dela, as cirurgias da coluna podiam ser classificadas em dois grandes grupos: a descompressão neural e a artrodese. O objetivo da cirurgia era liberar uma estrutura nervosa que estivesse apertada, como nos casos de hérnia de disco ou estenose espinhal. Na artrodese de coluna é realizada uma fixação das estruturas, com objetivo de trazer a anatomia da coluna próximo do normal, mas isso é feito à custa da perda da mobilidade de um ou mais segmentos, reduzindo o movimento e originando conseqüências mecânicas no processo de desgaste espinhal. Diferente das artrodeses, a artroplastia não implica na perda do movimento, permitindo uma menor limitação pós-operatória e um maior retardo no processo degenerativo (GABRIEL, PETIT E CARRIL, 2001). 

fonte: http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/traumato/artrodese_anderson.htm