Três ortopedistas brasileiros e dois médicos sul-coreanos realizaram uma cirurgia com técnica inédita em Santa Catarina nesta terça-feira (13). O procedimento, feito no Hospital Dona Helena, em Joinville, é uma cirurgia de coluna, realizado com cortes pequenos, que diminuem a lesão muscular, a dor e o risco de infecção, além de contribuir para a recuperação do paciente, que ficará menos tempo internado e poderá retornar mais cedo para suas atividades, como explicou Rodrigo Fetter Lauffer, um dos médicos responsáveis.
O paciente Nairton Schmitz, que possuia um desgaste na cartilagem, já estava andando pelo quarto 48 horas depois do procedimento. “Pelo que eu estava sabendo antes, a cirurgia convencional seria mais demorada. Agora estou bem contente sabendo que vou para casa mais cedo e ainda estou sentindo bem menos dor do que as pessoas diziam que poderia ser”, conta ele.
A cirurgia foi realizada com o apoio de equipamento chamado Apollon Spine System, que permite a colocação da prótese por meio de cortes menores. “Essa técnica é a novidade na área de cirurgia de coluna. Sendo o IOT Joinville referência no tratamento de doenças da coluna vertebral e também no treinamento de especialista em cirurgia de coluna, essa técnica vai auxiliar a população de Santa Catarina a ter um tratamento de ponta como os realizados em outros lugares do mundo”, explicou Rodrigo Lauffer.
O paciente foi diagnosticado com uma degeneração e hérnia discal lombar e passou pela cirurgia para corrigir o desgaste. Os ortopedistas Rodrigo Fetter Lauffer, Carlos Henrique Maçaneiro e Ricardo Acácio dos Santos, integrantes do corpo clínico do Hospital Dona Helena e do IOT Joinville, e os médicos Heyun Sung Kim, diretor do Hurisarang Spine Hospital, e Seok Won Kim, professor assistente do Chosun University Medical College, participaram da equipe.
Sobre a recuperação, o médico explica que o paciente irá para casa e fará repouso. Além disso, como ainda é um trabalhador braçal, o tempo de recuperação será maior. “Para voltar ao serviço, o tempo de recuperação pode ser de três a seis meses”, afirmou.